Dívida Milionária da Gestão Passada podem travar Parnamirim. Obras já estão sendo paralisadas

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Iva Soares

5/30/20251 min read

Parnamirim está à beira de um colapso administrativo. Uma dívida superior a 20 milhões de reais, deixada pela gestão anterior, simplesmente inviabiliza a continuidade de obras essenciais em toda a cidade. O impacto é direto, imediato e devastador.

Essa dívida, reconhecida formalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego, é resultado de contratações irregulares de servidores temporários entre 2017 e 2021. E agora ela impede que a Prefeitura emita as certidões negativas, documento indispensável para acessar recursos do FINISA, programa de financiamento da Caixa Econômica Federal, que garante investimentos em infraestrutura e saneamento.

O reflexo disso?

Canteiros abandonados. Máquinas desligadas. Materiais sendo recolhidos. Trabalhadores sem atividade. E a população, mais uma vez, pagando o preço das decisões irresponsáveis do passado.

Obras de drenagem. Pavimentação. Escolas. Praças. Estruturas que seriam entregues à comunidade agora estão ameaçadas. E tudo isso não por falta de gestão atual, mas por um rombo herdado de administrações passadas que, deliberadamente, comprometeram o presente e colocaram o futuro da cidade em risco.

A prefeita Nilda Cruz foi categórica em seu posicionamento:

“Infelizmente, uma dívida da gestão anterior, reconhecida administrativamente, está nos impedindo de acessar o financiamento do FINISA, necessário para a continuidade das obras. Já mobilizamos uma força-tarefa, com a Procuradoria Geral do Município e todas as secretarias envolvidas, na tentativa de destravar essa situação e garantir a retomada dos serviços o mais rápido possível.”

Enquanto isso, Parnamirim observa, em estado de alerta, uma série de projetos sendo paralisados. Um prejuízo não só financeiro, mas social.

E, pasmem, ainda tem vereadores da oposição que, por certo, estão desmemoriados e tentam mostrar o problema como se não tivessem conhecimento de quem, de fato, é o causador desse caos.