Chico Rato, Gringo, Russo, Rodinha e mais: quem são os chefes do CV de outros estados mortos na megaoperação do RJ
Geral
G1
10/31/20252 min read


Douglas Conceição de Souza, o “Chico Rato”, e Alisson Lemos Rocha, conhecido como “Russo” ou “Gordinho do Valão” — Foto: Erlon Rodrigues/PC-AM; Divulgação/ Polícia Civil
A Cúpula da Segurança Pública do Rio de Janeiro divulgou nesta sexta-feira (31) os nomes dos criminosos mortos na megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão. Entre eles, estão chefes do Comando Vermelho (CV) de outros estados.
Segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, os dois complexos se tornaram o quartel-general nacional da facção, onde criminosos são treinados e enviados para outros estados.
O principal alvo da operação, Edgar Alves de Andrade, o Doca, apontado como o maior chefe do CV em liberdade, conseguiu escapar. Ele é subordinado apenas a Marcinho VP e Fernandinho Beira-Mar, ambos presos em presídios federais.
Chefes do CV mortos na operação
Chico Rato (AM)
Nome: Douglas Conceição de Souza, 32 anos
Histórico: condenado a 40 anos por duplo homicídio em 2019; também respondia por outro assassinato em Manaus.
Situação: cumpria pena em regime semiaberto.
Gringo (AM)
Nome: Francisco Myller Moreira da Cunha, 32 anos
Natural de: Eirunepé (AM)
Histórico: foragido desde abril de 2024; acusado de homicídio e organização criminosa.
Russo (ES)
Nome: Alisson Lemos Rocha, 27 anos
Envolvimento: investigado por homicídio na Grande Vitória e liderança no tráfico na região da Serra.
Observação: a Polícia Civil do ES afirma que ele não ocupava posto de destaque no CV local.
Mazola (BA)
Nome: Danilo Ferreira do Amor Divino, conhecido como “Dani” ou “Mazola”
Atuação: apontado como chefe do tráfico em Feira de Santana (BA).
DG (BA)
Nome: Diogo Garcez Santos Silva
Histórico: passagens por associação ao tráfico e porte ilegal de arma.
FB (BA)
Nome: Fábio Francisco Santana Sales
Histórico: respondia por ameaça em Alagoinhas (BA).
Além destes, também morreram:
Fernando Henrique dos Santos (GO);
PP (PA);
Rodinha, de Itaberaí (GO).
A operação reforça o papel do Rio de Janeiro como centro de comando nacional do Comando Vermelho, segundo as autoridades.
Com informações de g1
