Aterrissagem na água, perda de sinal e golfinhos: veja como foi pouso que trouxe astronautas após 9 meses no espaço

Geral

Iva Soares

3/19/20252 min read

Após nove meses a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), os astronautas da NASA, Sunita Williams e Butch Wilmore, retornaram à Terra nesta terça-feira, com o pouso acontecendo às 18h57, marcando o fim de sua missão no espaço.

A dupla viajou a bordo da cápsula Dragon Freedom, e antes da reentrada na atmosfera, seguiu rigorosos procedimentos de segurança, incluindo o uso de trajes espaciais. Esses protocolos garantiram uma descida controlada e proteção da tripulação durante a fase final da missão. O resgate ocorreu próximo à costa da Flórida, nos Estados Unidos.

A fase de descida foi iniciada com a queima de órbita, que durou 7,5 minutos, colocando a cápsula Dragon em uma trajetória precisa para amerissagem no Golfo da América, perto de Tallahassee, Flórida. O processo de reentrada foi bem-sucedido.

Durante a operação, a NASA perdeu temporariamente o sinal de vídeo da cápsula, um evento previsto pela agência. A comunicação foi restabelecida minutos depois, mas novamente houve uma perda de sinal cerca de 10 minutos antes do pouso, o que também estava dentro do esperado.

Por volta das 18h47, os astronautas se prepararam para o pouso, guardando os tablets usados como painel de controle e abaixando as viseiras dos capacetes. Quatro minutos antes do impacto com a água, os paraquedas drogue foram acionados a uma altitude de aproximadamente 5,49 km, enquanto a cápsula se movia a cerca de 563 km/h. Menos de um minuto depois, os paraquedas principais abriram a uma altitude de 1,83 km, com a espaçonave a aproximadamente 192 km/h.

Após a aterrissagem na água, as equipes de resgate da NASA procederam com o levantamento da cápsula para um navio de resgate. A abertura da escotilha, um processo que leva entre 30 a 60 minutos, foi realizada com o auxílio de botes. Durante a operação, um grupo de golfinhos nadou ao redor da cápsula, proporcionando um cenário inusitado e simbólico para o fim da missão.

Fonte: O Globo